O peso da ausência: como enfrentar as festas de fim de ano após a perda de alguém importante

Psicóloga orienta não se isolar e aceitar o apoio de pessoas de confiança, sem forçar alegria durante as festas. FOTO: Divulgação

 

Da Redação

As festas de Natal e Ano Novo são associadas a reencontros, celebrações e tradições familiares. No entanto, para quem perdeu alguém, esse período pode acentuar a falta, despertar memórias dolorosas e reabrir emoções que pareciam estabilizadas.

A psicóloga especialista em luto da funerária e crematório Morada da Paz, Simône Lira, considera o final de ano como um amplificador emocional. “A ausência torna-se mais perceptível quando a rotina da celebração é interrompida pela falta de quem sempre esteve presente”, observa.

Mas o sofrimento não representa, necessariamente, uma regressão no processo de luto, mas sim a confirmação da importância dos vínculos construídos com quem partiu.

Entre as orientações para enfrentar o período, a psicóloga destaca:

  • não forçar alegria, permitindo que a tristeza tenha espaço legítimo
  • manter rituais afetivos, como orações, lembranças e pequenos gestos simbólicos
  • compartilhar memórias em família, falando abertamente sobre quem partiu
  • não se isolar completamente, aceitando convites e apoio emocional de pessoas de confiança

“É importante compreender que viver o luto durante o Natal ou o Ano Novo não significa atrapalhar a celebração dos demais. Cada pessoa tem sua forma de atravessar a saudade, e acolher essa experiência faz parte do cuidado emocional coletivo”, observa Simone Lira.

Como alternativa simbólica e acessível para homenagear quem partiu, o Grupo Morada, holding responsável pelas marcas Morada da Paz, Morada da Paz Essencial e Morada da Paz Pet, disponibiliza a plataforma Morada da Memória (www.moradadamemoria.com.br).

O site funciona como um memorial digital gratuito, onde familiares e amigos podem criar perfis em homenagem a entes falecidos, adicionar fotos, vídeos, mensagens, acender velas virtuais e compartilhar lembranças. A iniciativa reforça que o amor vivido permanece e pode ser celebrado de forma afetiva mesmo na ausência física.

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