Dia Mundial da Saúde Mental reforça a evidência necessária ao autocuidado

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É preciso dar atenção a sinais de que a saúde mental pode estar em desequilíbrio. FOTO: Antony Tram - Pixabay

Da Redação

Neste 10 de outubro, é celebrado o Dia Mundial da Saúde Mental, criado em 1992 pela Federação Mundial de Saúde Mental (World Federation for Mental Health). A data tem o objetivo de conscientizar e chamar atenção para o tema, que nos últimos anos ganhou mais evidência pelas doenças geradas pela falta de cuidado emocional e mental.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, no mundo,cerca de um bilhão de pessoas vivem com algum tipo de transtorno mental. Para a OMS, o conceito de saúde mental inclui o bem-estar mental, físico e social.

Por isso é importante investir em hábitos que envolvam o autocuidado, com uma vida equilibrada que inclua alimentação adequada, prática de exercícios físicos e regulação do sono. Além de necessárias para manutenção da integridade física,  tais práticas são reguladoras de processos químicos do nosso cérebro que refletem-se em comportamentos e em processos mentais.

“⁠Encontre mecanismos de regulação emocional, ‘a válvula de escape’: atividades físicas, de respiração, mergulhos artísticos, relações sociais, vínculos familiares, entre outros. Além de ser um ‘respiro’, as relações sociais e familiares também fortalecem nossa estrutura emocional”, orienta a psicóloga e docente do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Anna Carolina.

Para ela, manter o equilíbrio entre vida pessoal e laboral, cultivar boas relações nesses espaços, controlar comportamentos de fuga, como uso de telas, mídias sociais, jogos ou outras atividades onlines, além do uso de álcool e outras drogas também contribuem para a boa saúde mental.

A professora diz ainda que os primeiros sinais de desequilíbrio aparecem na não administração da rotina, com irregularidades do apetite e do sono. “A ⁠falta de motivação, dificuldade de manter vínculos sociais, ⁠maior irritabilidade ou choro fácil, ⁠autocrítica excessiva e limitante também despertam a necessidade de uma intervenção profissional, preferencialmente, com um profissional da psicologia”, recomenda Anna Carolina.

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