
Da Redação
Neste 23 de setembro, Dia Mundial de Combate ao Estresse, é importante lembrar que cada um pode reduzir os impactos da pressão no trabalho, as responsabilidades familiares, as incertezas do futuro e a constante conectividade que estão levando as pessoas a um estado de alerta permanente.
Mas até que ponto podemos suportar isso? A resposta merece uma reflexão nesta data e sempre. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o estresse é uma epidemia que afeta cerca de 90% da população mundial. Daí a necessidade de conhecer os seus impactos na saúde física e mental que podem avançar para temidas síndromes da vida moderna, como depressão, ansiedade e burnout.
Para o médico da Hapvida NotreDame Intermédica, Fernando Galdenço, é fundamental entender as causas subjacentes do estresse. “Fatores como a pressão no ambiente de trabalho, a falta de suporte social e até mesmo o consumo excessivo de informações podem contribuir significativamente para o aumento do estresse. Reconhecer esses gatilhos é o primeiro passo para implementar mudanças positivas na vida cotidiana”, sugere o médico.
Alguns sintomas associados a esse estado constante de nervosismo e irritação, segundo ele, são dor de cabeça persistente, enxaqueca, dores musculares, problemas de pele, insônia, fadiga, aumento da pressão arterial, ansiedade, crises de pânico e queda de cabelo.
Estresse afeta relacionamentos
O peso do estresse não se limita ao indivíduo e pode afetar o ambiente de trabalho e as relações pessoais. Fernando Galdenço explica que um ambiente estressante pode levar à diminuição da produtividade e a conflitos interpessoais, criando um ciclo vicioso. “È essencial que empresas e instituições adotem políticas de bem-estar e promovam um ambiente de trabalho saudável, onde colaboradores se sintam apoiados e valorizados”, observa.
O médico explica que o estresse é uma reação normal, mas se torna problemático quando passa a ser crônico, resultando em um estilo de vida estressante. “É possível adotar medidas para controlar o estresse como a prática regular de atividades físicas, uma alimentação equilibrada, sono adequado e técnicas de relaxamento”, indica.
Fernando Galdenço destaca ainda que é preciso se conscientizar sobre os perigos do estresse crônico e, além de investir no bem-estar físico e mental, buscar ajuda profissional quando necessário. O apoio profissional, segundo ele, pode oferecer um espaço seguro para expressar preocupações e desenvolver estratégias personalizadas de enfrentamento, abrindo um caminho mais saudável na vida.
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