Pacientes renais participam de estudo para identificar gene que pode causar a proteinúria

Pacientes renais de 12 a 75 anos podem participar do estudo e evitar o avanço da proteinúria. FOTO: Renato Araújo - Agência Brasília

 

Da Redação

Um estudo clínico para identificação do gene APOL1, que pode causar a doença renal com proteinúria – presença anormal de proteínas na urina, está em execução pelo Centro de Pesquisa Clínica Professor Salomão Kelner, do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. A proteinúria pode levar o paciente precisar de diálise ou transplante renal.

O público-alvo do estudo são pacientes de 12 até 65 anos, com doença renal e perda de proteína na urina, que não tenham diabetes e outras doenças já com causa estabelecidas. Esses pacientes podem ser encaminhados por seus médicos assistentes, inclusive de outros hospitais, para a realização do estudo no Centro Salomão Kelner.

O estudo permite a realização de teste genético. por meio da coleta de saliva e sangue, para análise do gene. “Os casos positivos poderão participar de outro estudo, também no HC, que testa uma terapia inovadora para a proteinúria mediada por APOL1”, explica a nefrologista do HC e coordenadora do estudo, Gisele Vajgel, que também é chefe da Divisão de Gestão do Cuidado.

De acordo com a médica, a doença ainda não tem um tratamento específico disponível e o estudo é uma oportunidade para minimizar o risco de progressão da doença.

A pesquisadora explica que essa doença renal é geralmente assintomática em seu início. “Se tiver com muita perda de proteína na urina, o paciente pode ter edema e hipertensão”, pontua, salientando que a doença é identificada por meio do exame de creatinina no sangue e de proteína na urina.

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