
Da Redação
Nesta segunda (6)
Em alusão ao Dia Mundial da Paralisia Cerebral, celebrado nesta segunda-feira, 6 de outubro, a fachada do Congresso Nacional, em Brasília, será iluminada de verde. Criada em 2012 pelo movimento Cerebral Palsy Alliance, a data conscientiza a população e promove a luta por direitos e oportunidades para pessoas com a deficiência.
A paralisia cerebral é caracterizada por alterações neurológicas permanentes que afetam o desenvolvimento motor e cognitivo da pessoa, envolvendo o movimento e a postura do corpo. Essas alterações ocorrem em razão de lesão no cérebro em desenvolvimento, que pode ocorrer durante a gestação, no nascimento ou no período neonatal.
Uma das principais causas da lesão é a hipóxia — falta de oxigenação no cérebro — durante o parto. Outros fatores também podem provocar a paralisia cerebral: anormalidades da placenta ou do cordão umbilical, infecções, diabetes, hipertensão (eclâmpsia), desnutrição, uso de drogas e álcool durante a gravidez, traumas no momento do parto, hemorragia, hipoglicemia do feto, problemas genéticos e prematuridade.
A condição não tem cura, mas há tratamentos que permitem aos pacientes uma vida mais plena e ativa. O tratamento deve ser feito por toda a vida e pode incluir remédios, cirurgia, fisioterapia e terapia ocupacional.
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