Anvisa autoriza importação de células germinativas e embriões pela Feher Serviços

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Aumenta o número de empresas que buscam autorização para importar embriões humanos. FOTO: Pixabay

 

 

Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a empresa Feher Serviços a exercer atividades essenciais de importação, transporte e distribuição de células germinativas, tecidos e embriões humanos no Brasil.
“A análise da agência tem como objetivo assegurar a qualidade e a segurança do material importado. A autorização garante que a empresa cumpre as normas de Boas Práticas em Células Germinativas, Tecidos Germinativos e Embriões Humanos”, informou a Anvisa.

A Feher Serviços poderá realizar a importação de amostras seminais dos seguintes bancos estrangeiros: Seattle Sperm Bank, dos Estados Unidos; e European Sperm Bank, da Dinamarca.

Outras empresas buscam autorização

No ano passado, a empresa CrioBrasil Serviços também foi habilitada pela Anvisa para importar amostras seminais do banco estrangeiro Fairfax Cryobank, dos Estados Unidos. “Outros estabelecimentos e centros de reprodução humana assistida brasileiros estão engajados no processo de aprimoramento e adequação de seus procedimentos operacionais para serem habilitados como importadores brasileiros de gametas e embriões”, destacou a agência.

Importação de gametas e embriões

Por nota, a Anvisa detalhou que as técnicas de reprodução humana assistida podem ser realizadas com gametas e embriões doados e processados nos centros brasileiros e por meio da utilização de material biológico proveniente de doadores estrangeiros. “Com o aumento global de importações de gametas e embriões, torna-se crucial estabelecer requisitos específicos para garantir a segurança e a qualidade desses materiais importados.”

De acordo com a agência, além de avaliar a qualidade das amostras, as empresas importadoras devem garantir a conformidade com a documentação, regulamentações estrangeiras e locais, e os procedimentos padronizados.

“Todos os lotes importados devem ser revisados e certificados quanto à qualidade antes de serem liberados para as clínicas brasileiras”, ressaltou a Anvisa. “Além disso, as importadoras são responsáveis por aplicar mecanismos de controle das gestações para cumprir com o disposto na resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM).”

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