Investimentos em tecnologia médica trazem impacto positivo no custo de saúde do país e na qualidade de vida de idosos

Tecnologia é uma aliada cada dia mais próxima da saúde - FOTO: Mart Production/Pexels

Da Redação

O Índice de Tecnologia Médica cresceu 117% entre 2008 e 2019 e trouxe um impacto positivo sobre o custo da saúde no Brasil. É o que aponta estudo realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Tecnologia para Saúde (Abimed), em parceria com a LCA Consultores.

Foram avaliados o custo e bem-estar social decorrentes da tecnologia médica e os impactos que o investimento na área pode causar no sistema de saúde.

O impacto médio anual da tecnologia médica sobre o Produto Interno Bruto (PIB) per capita foi de um aumento de 0,2% no PIB real, o que equivale a R$ 13,84 bilhões a mais de renda para o país, em média, a cada ano, totalizando R$152,24 bilhões.

De acordo com a pesquisa, os idosos formam o grupo que pode ser mais beneficiado com as novas tecnologias, passando a contar com uma maior qualidade de vida. Elas podem ajudar, principalmente, a evitar acidentes.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que os idosos apresentam dez vezes mais hospitalizações e oito vezes mais mortes derivadas de quedas do que outros grupos. As fraturas decorrentes de quedas respondem por cerca de 70% das mortes acidentais em pessoas acima de 75 anos.

A hospitalização é um dos fatores que contribuem para quedas. Para Danilo Klein, gerente médico da Baxter, líder global em tecnologia médica, isso acontece porque os pacientes estão em ambientes que não lhes são familiares. Mas os hospitais podem investir em tecnologias para reduzir os riscos aos idosos.

“Investir em tecnologia médica é fundamental para a segurança do paciente. Uma das soluções para diminuir o risco de quedas está em uma plataforma que opera com foco na detecção precoce da deterioração clínica e  gerencia os riscos para elevar a segurança do paciente”, explica Klein.

A plataforma ConnectaTM permite visualizar a condição dos pacientes do hospital, nos painéis de visualização no Posto de Enfermagem ou pelo dispositivo móvel. Ele está interligado a uma cama inteligente que sinaliza à central de enfermagem qualquer manipulação, reduzindo o risco de queda.

Equipamentos e dispositivos que se complementam e se comunicam entre si são importantes para o sistema de saúde. “É claro que a expertise do profissional de saúde é essencial para que a tecnologia trabalhe a seu favor, mas não há mais como pensarmos em medicina sem o uso desses recursos”, finaliza Danilo Klein.

Em sua última atualização, o Relatório da Avaliação Nacional de Práticas de Segurança dos Pacientes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), destacou indicadores sobre prevenção de quedas em hospitais com leitos de unidade de terapia intensiva (UTI).

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