Investigação da Maré Vermelha
Em uma análise preliminar, 278 casos suspeitos foram identificados nos prontuários do Hospital Municipal. Os casos serão analisados para confirmação ou não. O número de casos poderá ser alterado até o final da investigação.
Pelo momento atual do ciclo da floração dessas algas, a tendência é que haja a diminuição de casos relacionados ao fenômeno. Porém, é importante o monitoramento constante por parte dos órgãos ambientais, uma vez que novos episódios podem ocorrer durante o verão.
Não há, neste momento, a orientação para evitar a ida ao mar ou praia, bem como para evitar o consumo de moluscos (mariscos, ostras e sururu). Mas a população deve estar atenta ao odor e a coloração da água do mar que pode sinalizar possíveis novos episódios. Nessa situação, deve-se evitar a proximidade com os locais afetados.
Intoxicação
Os representantes da SES e do município de Tamandaré estiveram presentes na Associação de Pescadores. O convite foi feito pela presidente da Associação, Maria Madalena. Ela, inclusive, é a responsável pelo sinal de alerta às autoridades de saúde do Estado.
Cerca de 200 pescadores apresentaram sintomas da intoxicação durante a Maré Vermelha. Alguns relatos dos pescadores foram feitos durante o encontro. Eles acreditam que o “Tingui” – forma como eles conhecem o fenômeno-, foi mais forte do que em anos anteriores. Isso aconteceu visto que desde a década de 1940, episódios semelhantes ocorreram na região.
A Agência CPRH também acrescenta que está monitorando o local. Nesta sexta-feira (2), o órgão fará uma nova visita para coletas de água para a análise laboratorial. Dessa forma, vai poder identificar a toxidade presente nas amostras.
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