ARTIGO – Novos fundamentos da gestão de negócios na saúde

Negócios de saúde precisam de métodos mais ágeis para sua sobrevivência. Foto: Divulgação/Djanira De Lavor.

 

Por Djanira de Lavor

Estamos vivendo uma nova economia, as empresas tradicionais em negócios da saúde precisam implantar métodos mais ágeis para sobreviverem e competirem diante do novo panorama de saúde moldado pelas políticas das operadoras, órgãos reguladores e seus clientes.

A gestão do negócio, assim como a de pessoas, deve receber atenção prioritária de todos os empresários do segmento de saúde. Para alcançar o sucesso e manterem-se competitiva no mercado, as empresas precisam alinhar diferentes ferramentas de gestão, métodos, dados, tecnologias inovadoras e pessoas com perfil certo que detenham conhecimento técnico relevante.

O gestor nunca deve recorrer a críticas em relação à pessoa ou ao executor, e sim criar ferramentas administrativas e lidar com tranquilidade com os gargalos e conflitos gerados pela ausência de normas e processos bem desenhados. O sucesso de hoje não garante o resultado esperado amanhã e o trabalho humano dependerá cada vez mais do conhecimento globalizado.

Peter Drucker, considerado o pai da Administração, enfatizou que para sustentar empresas lucrativas e prósperas, é fundamental aplicar o planejamento, organização, direção e controle.

Sendo assim, uma gestão precisa estabelecer um organograma e suas políticas: internas, comerciais, financeiras e tecnológicas.  Além disso, é essencial criar um ambiente de trabalho saudável e amigável que contribua para motivar e engajar os profissionais em suas devidas tarefas.

Um sistema de comunicação interna eficaz complementa esses esforços – pontos fundamentais para alcançar uma gestão eficiente. As empresas necessitam de uma equipe treinada, entusiasmada, comprometida, proativa e alinhada com o propósito e os objetivos do negócio.

O Design Organizacional assume a grande importância na gestão de pessoas como processo de desenhar, definir e adaptar a estrutura de um negócio. Serve como um esqueleto com as adaptações necessárias para se  obter melhores resultados e solucionar problemas de gestão.

A partir dessa metodologia é possível determinar os responsáveis por cada atividade, quem tem autoridade e os limites dela e o fluxo de informações. Conhecendo as atribuições e rotina de cada membro da equipe, é possível entender até onde exigir de cada profissional, identificando quem está ocioso e quem está sobrecarregado. Além disso, os gestores podem visualizar efetivamente o papel e a importância de cada um dentro da empresa.

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