
Da Redação
No Dia Mundial da Conscientização da Epilepsia, celebrado nesta quarta-feira (26), é essencial reforçar a importância da informação correta sobre a condição e seus impactos. Perda de consciência, movimentos involuntários, queda repentina, trincar os dentes e até morder a própria língua são alguns dos sintomas de uma crise convulsiva, comum em pessoas com epilepsia, doença que afeta mais de 3 milhões de brasileiros. Apesar disso, a falta de conhecimento sobre como agir nessas situações ainda é um grande desafio.
Para enfrentá-lo, tramita na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) o Projeto de Lei Ordinária 18.319/2023, de autoria do deputado estadual Luciano Duque, que propõe a criação da Política Estadual de Prevenção, Assistência e Informação à Crise Convulsiva. A proposta prevê atendimento adequado, campanhas educativas e capacitação de profissionais de saúde, garantindo mais suporte para quem sofre com a condição.
“Muita gente ainda não sabe como agir diante de uma crise convulsiva, o que pode colocar a vida de quem sofre com epilepsia em risco. Nosso projeto busca mudar essa realidade, garantindo mais informação, atendimento qualificado e políticas públicas que façam a diferença na vida dessas pessoas e de suas famílias”, afirma o deputado Luciano Duque.
Adriana Bachman, fundadora e presidente da Associação e Movimento de Apoio às Pessoas com Epilepsia de Pernambuco, reforça a urgência da proposta: “A falta de entendimento sobre a doença contribui para o estigma e o medo. Ao trazer informações claras e precisas, estamos oferecendo não apenas suporte, mas também dignidade para quem enfrenta a condição”.
Como proceder durante as crises*
- Coloque a pessoa deitada de costas, em lugar confortável, retirando de perto objetos com que ela possa se machucar, como pulseiras, relógios, óculos;
- Ponha um pedaço de pano ou um lenço entre os dentes para evitar mordidas na língua
- Levante o queixo para facilitar a passagem de ar
- Afrouxe as roupas
- Caso a pessoa esteja babando, mantenha-a deitada com a cabeça voltada para o lado, evitando que ela se sufoque com a própria saliva
- Quando a crise passar, deixe a pessoa descansar
- Verifique se existe pulseira, medalha ou outra identificação médica de emergência que possa sugerir a causa da convulsão
- Nnnca segure a pessoa (deixe-a debater-se)
- Não dê tapas
- Não jogue água sobre ela
IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.
*Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde
Seja o primeiro a comentar