Estudo de enfermeira do HC/UFPE mostra que a Cannabis sativa inviabiliza larvas do Aedes Aegypti

hemp, cannabis, plant
Cannabis sativa vem mostrando efeitos positivos no tratamento de diversas doenças. FOTO: Pixabay

Estudo de enfermeira do HC/UFPE mostra que a Cannabis sativa inviabiliza larvas do Aedes Aegypti

Da Redação

O artigo “Efeito na morfogênese embrionária do Aedes aegypti oriunda da Cannabis sativa L. (Moraceae)”, assinado pela enfermeira Suelice Guedes, mostra alterações morfológicas que inviabilizam as larvas do Aedes aegypti em contato com diferentes substâncias presentes no extrato de Cannabis sativa L

O trabalho sobre o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika foi incluído no livro “Las ciencias biológicas y la construcción de nuevos paradigmas de conocimiento (“Ciências biológicas e a construção de novos paradigmas de conhecimento, em tradução livre)”, da Editora Atena. Estudos futuros e outros testes vão compor o resultado da pesquisa.

“Pesquisas como essa mostram que a universidade abre cada vez mais possibilidades de realizar estudos com a cannabis medicinal, uma planta riquíssima do ponto de vista terapêutico e que vem ajudando as pessoas em tratamentos de várias doenças em diversos países”, explica a pesquisadora Suelice Guedes, que é mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Morfotecnologia (PPGM) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e especialista em Oncologia e Hematologia Clínica e Cirúrgica.

Segundo ela,  ainda há muito preconceito com a Cannabis, uma planta que vem sendo muito estudada por universidades e centros de pesquisa mundo afora para tratamento de pacientes com diversas doenças.

Medicações com comprovação científica, prescrição e laudo médico têm sido adotadas para tratamentos de ansiedade, insônia, depressão, epilepsia, autismo, glaucoma, Alzheimer, Mal de Parkinson, esclerose múltipla e fibromialgia “A aquisição dessa medicação pode ser feita por meio de associações autorizadas judicialmente a comercializar os produtos”, completa Suelice Guedes, que é enfermeira do Hospital das Clínicas da UFPE.

A pesquisa contou com a orientação da professora Sônia Pereira Leite. Além delas, também assinam o artigo/capítulo Tainá Maria da Silva, Paloma Lys de Medeiros e Antônio Fernando de Oliveira.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*